Integrado no coração de Lisboa, entre o Largo do Rato e a Avenida da Liberdade, o Palacete Falcarreira beneficia de uma localização de excelência e de uma requalificação que se traduz em apartamentos luxuosos com áreas generosas, onde tradição e contemporaneidade convivem em harmonia.
A Rua do Salitre destaca-se pela sua localização estratégica e por ser pontuada por palacetes e edifícios de elevado valor patrimonial e arquitectónico, dos quais o Palacete Falcarreira é exemplo, edifício da segunda metade do século XIX, com frontão triangular, ao gosto neoclássico e varandas de ferro forjado.
Palacete eclético, de planta compacta em L, e orgânica funcional característica da época, adaptada ao que à data se considerava uma moderna habitação burguesa, com salas comunicantes e salões nobres dispostos ao longo da fachada.
Séc. 19, último quartel - provável construção do edifício, habitado por um conde de Carnide e depois pelo visconde da Falcarreira, Pompílio Augusto Gonçalves de Azevedo Franco (n. 1836 - m. ?), súbdito brasileiro, irmão do marquês de Franco e Almodôvar, Emílio Ernesto Franco (n. em São Luís do Maranhão em 1835 e que edificara um palacete no Príncipe Real).
O Palacete apresenta duas frentes, uma para a Rua do Salitre e outra para a Rua Vale do Pereiro, animadas pela abertura de vãos a ritmo regular, sendo o alçado principal compartimentado em três panos, dos quais se destaca o central, encimado por frontão triangular.
No seu interior, destaca-se a entrada em pedra e estuque trabalhado. A caixa de escadas principal, encimada por uma clarabóia que distribui luz natural pelo interior do edifício, e os tectos trabalhados em estuque, pontuam o edifício e complementam as suas salas.
A recuperação do Palacete Falcarreira revitaliza a totalidade do edifício, tirando partido dos elementos arquitectónicos de valor que o definem, preservando e respeitando o que de melhor a tradição arquitectónica portuguesa tem para oferecer, sem descurar o conforto e a inovação que a contemporaneidade é capaz de trazer aos espaços de habitar.
Destacam-se agora oito fracções com tipologias T2 e T3, complementadas por varandas e por uma área de estacionamento em cave, particularmente valorizada no centro de Lisboa, em especial na zona limítrofe à Avenida da Liberdade. O piso zero contempla duas fracções T3. Nos restantes pisos (1, 2 e 3), encontramos uma fracção T3 e uma fracção T2 por piso.
O projecto de reabilitação de arquitectura esteve a cargo do Arquitecto Luís Rebelo de Andrade. A Subvert Studio participou neste projecto no apoio à arquitectura de interiores dos apartamentos, tendo desenvolvido também o branding, o website, as brochuras de venda, as plantas de comercialização e design do espaço de vendas.